segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Meu último sábado...

no caminho meu coração já queria saltar pela boca.
Eu estava indo pro meu lugar preferido na face da Terra.
O lugar ao qual já não pertenço efetivamente.
Novas rostos frequentam o que antes era meu.
Novas histórias vão surgir...e eu não presenciarei.
Mas antes que isso começasse a doer realmente, algo mais intenso surgiu.
Ela.
Aquela que já foi [por pouco tempo, mas já foi] motivo de sorrisos, entrou no meu campo de visão.
A mais bonita...
aquela cuja beleza tem um toque de intocável.
Mas sim, eu já toquei.
Agora as coisas mudaram.
Ela é de outro mundo, aonde eu não posso ir.
Outra pessoa a acompanha nessa jornada.
E eu odeio isso!
Sim, meu amor virou ódio.
Mesmo que eu ainda espere, e sonhe...
é ódio.
Ódio de mim, dela e dele também.
Me odeio por ter feito promessas a mim mesma, sabendo que não daria em nada.
A odeio por ter feito o que fez comigo, mesmo sabendo que me magoaria.
O odeio por ser a pessoa que agora sorri ao lado dela.
Mas da mesma maneira que meu amor virou ódio, pode retornar ao seu estado inicial.
Onde é o que de mais puro eu posso sentir por alguém.
Porque, independente das mutações, é amor.
Eu a amo....



Até...

nós 3...





a vida tá girando.
Depois de tantas pedras no caminho, dá pra se ver o resultado: uma ausência involuntária, uma negligência, uma sombra que corrói laços antes inquebráveis, um inocente e duas abandonadas.
Agora, jogadas ao destino pouco definível, somos duas.
Duas que, mais do que nunca, somos uma.
Duas partes de um todo.
Mais do que nunca, há de haver confiança e apoio.
Não há mais espaço para desconfianças e decepções.
Somos irmãs.
Almas gêmeas.
Erramos...compreendemos e perdoamos.
Julgamentos são desnecessários e nocivos.
Em pouco tempo, se Deus quiser, seremos uma família de novo.
Eu, ela e ele.
Três!
Nos aturaremos e seremos felizes.
Porque antes de tudo, o que nos fará seguir, é a força de sermos inseparáveis.